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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Como me tornei "A Tia Nice" parte 2 As Mães.

Mamãe  Paula e  a pequena Isis com 3 dias-2003
O ano era 1995, num dia qualquer da semana, fui convocada para acompanhar o motorista da Ronda da Caridade da LBV, da qual fazia parte como voluntária, numa incursão em uma comunidade carente, conhecida com “Favela do SBT, visto que se localizava aos fundos dos studios de TV, onde faziamos visitas regulares de assistencia material e espiritual. (Por assistencia espirutual, entenda-se escutar respeitosamente o morador, observar suas necessidades prementes, e convidá-lo para uma oração, após a leitura de um texto bíblico, ).


Já havia criado uma certa afinidade com a comunidade, e na semana anterior, havíamos detectado uma familia em situação de estrema necessidade, visto estar o seu mantenedor, enfermo, cujo barraco havia sido destelhado por intempérie. Estavamos em época de fortes chuvas.



Assim, outros voluntários ficaram encumbidos de conseguir doações de telhas, para aquela urgencia. Conseguido as telhas, o irmão motorista apressou-se a levar, para que a proxima chuva não pegasse a familia assistida ao relento.
Assim, logo após o almoço, chegávamos à comunidade eu e o irmão José Mariano.
Chegamos, recebemos a permissão para adentrarmos à comunidade e fomos em busca de braços fortes também voluntários para descarregar e montar o pequeno telhado.
 Enquanto isto se dava, passou por mim, uma menina, muito jovem, cerca de uns 12, 13 anos no máximo, com um pequenino embrulho nos braços, com sangue escorrendo pernas abaixo, com ares de desorientada, que ao perceber meu olhar, veio até mim, mostrar o seu bebê.

Tentando disfarçar a angustia despertada, fui pegando informações necessárias para aucxiliá-las. Sua criança, com menos de dois dias de vida, tinha o corpinho miúdo,  envolvido numa velha fronha e só.
 Após identificar  a mãe, e localizar seu endereço, fui ter com sua responsável, uma meio tia que a hospedava. 
Das informações obtidas deduzi que: A garota tinha apenas 13 anos incompletos, sofria das faculdades mentais,  provavelmente havia sido estrupada, já era uma inimputável,  orfã de mãe, e o pai não tinha nem preparo, nem paciencia para lidar com a adolescente problemática. 
Quando da descoberta da gravidez precoce, esta meio tia a acolheu pra sua propria casa e a amparara até ali.
O parto deu-se antes da hora aprazada, e a mesma fugira da maternidade. Sem cuidados, sem enxoval para a criança, o seu estado era o descrito acima.
Terminado minha visita, retornei para casa em meio a um turbilhão de sentimentos angustiosos e profunda tristeza pelo quadro assistido. Mas algo em mim, não me permitiu ficar apenas chocada, mobilizando-me a buscar uma solução pelo menos para a criança.
Eu acabara de ter um bebê, coisa de 7 meses, mas era uma criança bem grande cujas roupas de rescém nascido ha muito havia doado. 

Cheguei em casa, e saí pela vizinhança,contando a história e pequisando quem poderia dispor de alguma roupinha. Em duas horas, havia reunido o suficiente para agasalhar não uma, mas tres crianças rescém nascidas. Uma das vizinhas, sabia de uma mãe que houvera perdido o seu bebê, a pouqissimos dias, e  ao ser contatada, esta doara todo o enxoval. 
Reuni tudo, chamei ao irmão Mariano e retornamos à comunidade para socorrer aquelas duas criaturas. Mais duas foram beneficiadas com o resultado de uma tarde.

Aquele dia foi fundamental em minha vida. No final eu sentia um misto de alegria e tristeza, por saber que  haviam outras crianças por nascer, e muitas mães em situação de risco.
 Eu tinha uma máquina de costura, um pouco de conhecimento, uns poucos retalhos; Mas os tecidos não eram próprios para as delicadas peles dos bebês, então eu teria que resolver esta questão.

Os enxovais prontos para serem entregues
Comecei a contar para algumas amigas, do núcleo espirita que eu frequentava, das minhas relações; em pouco tempo percebi que me tornara uma grande ‘pidona’; algumas vezes cheguei a ser criticada por divulgar as tragédias alheias, na menor oportunidade. 
Mas também descobri, que eu nada mais era que uma simples ponte, entre quem podia doar, algo e quem necessita de algo,  e logo alguém me colocou em contato com as senhoras do Lions Club da nossa região.  Assim,indo daqui e dali, consegui um pequeno lote de macacõezinhos, uns pacotes de fraudas de pano. 
Aqui, preciso abrir um parentese pra registrar o final da história da primeira mãe desta história: Relatei os fatos à Assistente Social da LBV,Amarilis, naquela  época, que por sua vez, levou o caso até a A.S. então  do serviço público disponível, passou o caso para uma médica responsável  pela G.O. do mesmo, e esta tomou para si o encargo de auxiliar a jovem mãe. Soube mais tarde que a mesma fora submetida a uma cirurgia esterelizadora, devido as suas condições psiquicas. Mais algum tempo, a mesma abandonara a criança aos cuidados da tia e nunca mais a vi.


Com o tempo descobri uma grande  confecção infantil, que doava os retalhos, noutros contatos, conseguia doações de fraudas de senhoras mais abastadas da sociedade, outras me doavam cestas descartadas das então  em moda “cestas de cafés”, etc, e coletava   frascos  de geleias,maiones, etc na vizinhança, que aprendi  a decorar e  montar cestinhas de banho.



Nesta época eu montava tiaras, enfeites para cabelos, fazia laçarotes, fru-frus, etc, e tirava deste trabalho recursos para comprar fraudas, flanelas, punhos, botões de pressão , bolas de algodão, cotonetes, alfinetes, sabonetes; também ganhava,desodorantes, absorventes, shapoos para as mães.

Recolhia roupinhas usadas pela vizinhança, lavava, reparava algum detalhe, confeccionava culotes, pagãsinhas, paletozinhos, aprendi a cortar e costurar os tip-tops. Cortava um cobertor  de adulto, fazendo dois ou quatro conforme o tamanho,para bebês, fazia mantinhas de retalhos, forradas com algum tecido macio, etc.

 Com tudo isto pronto, levava para as gestantes na comunidade assistia. Logo, a unidade de saúde da minha área, descobriu-me e começou a  me enviar  as gestantes da minha propria comunidade, que era composta de familias oriundas de favelas removidas, após um vendaval ocorrido em 14 de maio de 1994, e do programa de desfavelamento.
 A coisa foi crescendo, e tomando vulto, ao ponto de se formar fila de espera. Percebi, que era a oportunidade de dar algo mais que o enxoval. 

Como profissional de Saude, eu poderia doar meus conhecimentos profissionais além das experiencias de mulher e mãe; principalmente para as jovens e inexperientes mães.  Marinheiras de primeira viagem. 
Naquela época era muito alto o numero de adolescentes gravidas; Ainda o é hoje, mas com o diferencial que temos a UBSF, (Unidade Basica de Sauda da Familia), com um amplo serviço de informação e conscientização, que trabalha integrada com a escola, e comunidades religiosas. Diminuiu de forma sensivel, mas ainda ocorre casos de adolescentes gravidas.
Bom, voltemos.
Assim projetei montar um curso para gestante. Encontrei na internet, um material fantástico preparado pelo Centro de Assistencia Maternal da Sociedade Espirita Bezerra de Menezes do Rio de Janeiro.
Consegui que me enviassem o material, estudei-o e o adaptei para a nossa realidade. Foi assim, que nasceu o "Curso para Gestante do NAEL." (Esta é a sigla de Nucleo Assintencial Espirita Luizinho, cuja história  prometo contar um dia desses).
Bem, como ninguém faz nada sozinho, voce que me lê, já percebeu a formação de um grupo formidável de pessoas envolvidas e comprometidas com esse trabalho.
A primeira delas foi meu esposo, pois sem a sua cumplicidade, compreensão e carinhos, eu jamais teria condições de me dedicar tanto. Lembrem-se que eu tinha um bebê, e uma filha adolescente, garotinho com cinco anos, iniciando sua vida escolar, e realizava este trabalho em minha propria casa, em dois cômodos adaptados aos fundo.Meu esposo  na foto abaixo,me dera todo o suporte pra que me sobrasse tempo, pra me dedicar a essa tarefa, que muitas vezes entrava noite a dentro no cuidado de pequenos detalhes.

Era ela quem fazia os biscuits das tampas,Pintava as fraudas, e barrinhas dos conjuntinhos pagãs, coeros, mantas, e ensinava tudo isto para as gestantes, que conforme a habilidade individual, cada uma aprendeu a fazer um desses trabalhos mauniais; como crochet, ponto em cruz, pintura em borda de tecido, fraudas de boca, cueros,etc.
Era muito trabalho, muitos detalhes pra que tudo fosse perfeito. 






Depois veio a Lucélia,menina de sorrizo fácil, de alma generosa, trazia seus conhecimentos artisticos, e palavra fácil nas palestras educativas, além de captar doações na sociedade,  o Alexandre Assistente Social da LBV, e meu afilhado, sua esposa Joana , que fizeram juntos fundamental diferença, ele enquanto A.S. Introduziu conhecimentos sobre Direitos e Deveres, Leis instituidas do Direito da Crianças de do Adolescente, e Orientação sobre a Violencia Doméstica e contra a Mulher. a dra, Lígia, 
Advogada aposentadas, que nos emponderou com seus conhecimentos, e sua agadável presença, o Antonio  nos brindava com interessantes palestras sobre educação de filhos com com segurança doméstica e objetivos cristãos. 

  O Poeta escritor João Nery, jovem muito sábio, cujas palavras eu bebia com prazer,versava sobre  a arte de educar  filhos em parcerias com a escola,além de outros voluntários da área da Saúde, como medicos Ginecologistas Obstetras , Odontologistas que ministravam palestras de suas áreas, com orientações e conscientização das mãezinhas, além de uma produtiva intercâmbio que mantínhamos, entre as avós,  e as futuras mamães, que convidadas a participar contando –nos suas proprias experiencias.
 Assim, a partir do quarto mês de gestação, estando fazendo o pré-natal, as mães cadastradas, tinham um encontro semanal, onde enquanto, trocavamos conhecimentos, eram elas quem faziam pequenos acabamentos nas pecinhas confeccionadas por mim, como crochets, pinturinhas, pregavam fitinhas, e vistoriavam cada pecinha dos enxovais que todas receberiam no final do curso.
  Acreditávamos que assim, cada uma colocava sua energia amorosa e experança nas peças em que trabalhavam, e esta energia boa, alegre, leve, seriam recebidas por os bebês. No final do curso, fazíamos uma pequena comemoração, com bolos, sucos e refrigerantes, culminados com a entrega dos enxovais. 

Mariinha e a Gestante Karina, pela terceira vez
As vezes, conseguiamos o patrocinio de carrinhos, banheiras, bercinhos, colchões, novos, todas as mães recebia todos esses materiais novos. 
Além disso, cuidávamos também, para que todas recebessem mensalmente uma cesta básica de alimentos,e uma de higiene pessoal, que eram entregues por outras equipes do NAEL, coordenada por outros voluntários,
Como os senhores  Dijalma, Paulo Cesar, Fernandinho e Cidinha 
, Julio e Marly, Elidia, Jucélia, Edu e Elaine, entre outros, cada qual era responsável em além de doar de si, conseguir doações o suficiente para montar uma substanciosa cesta. 
Da a LBV, recebiamos, a captação e entrega de legumes e frutas semanalmente, cujos era minha responsabilidade distribuir.



  Durante anos, tivemos este trabalho ativo, a todo o vapor.Sempre havia uma lista de espera de gestantes para iniciar o curso, além de assistencia emergencial de mães que chegavam de outras comunidades em estado avaçado de gestação, ou bebês que já haviam nascido.
 Com o tempo, outras instituições foram chegando a nossa região, e adotando para si essa responsabilidade, até que pude encerrar essa tarefa. Sendo que hoje, 17 anos depois, dificilmente encontramos mães tão necessitadas e sem socorro imediato. 
Temos as igrejas da comunidade católica que conseguiram se organizar e dar assistencia aos seus seguidores; Igreja dos Anjos, e Comunidade Maria de Nazaré,Comunidade São Benedito, e Santa Edwvirgs. 

Caio Rian chegou mais cedo 
As diversas igrejas Evangélicas disseminadas por toda a religião, com destaque especial para a Comunidade Cristã, que realiza um trabalho fantástico de amparo às familias,com projetos como o CriAção, e HVidas, e o Crás.,Centro de Assistencia Social, que abrange toda a região norte, onde estamos localizados, contribuindo de forma sensível com sua cota. 
Hoje, a Tia Nice, pode olhar para traz e ver, a quelas  criancinhas, grandes e saudáveis, se preparando para a vida. 
Minha bebê, do inicio desta história está completando 18 anos, ingressando no mercado de trabalho.


A nossa comunidade formada por cinco conjuntos habitacionais, se emancipou, e caminha por conta própria.
Posso enfim respirar e dizer que minha parte está feita! 
Esse trabalhou durou até final do ano 2004, portanto por 10 anos.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Casamento Comunitário neste sábado-Confira


Ribeirão Preto, 24 de Fevereiro de 2012
Casamento Comunitário será neste sábado no 3º Cartório de Registro Civil
Programa, gerenciado pela Secretaria de Assistência Social, já uniu mais de 1.500 casais
 
Foto Roberto Galhardo

Casamento Comunitário será neste sábado, dia 25 de fevereiro, no 3º Cartório de Registro Civil
 

Neste sábado, dia 25 fevereiro, acontece mais uma edição do Casamento Comunitário. Desta vez, as uniões serão celebradas no 3º Cartório de Registro Civil, na rua Rua Paraíba, 513, nos Campos Elíseos. O projeto é uma realização da Prefeitura de Ribeirão Preto, por meio da Secretaria Municipal da Assistência Social, em parceria com os cartórios da cidade.

A ação, já referência no município, faz parte da Programação de Atendimento da Secretaria Municipal de Assistência Social, por meio dos CRASs (Centros de Referência da Assistência Social), localizados em vários pontos da cidade.

Para a secretária da Assistência Social, Maria Sodré, este trabalho é muito importante para os casais, famílias e filhos, que participam deste momento único. “É um momento de grande importância para esses noivos, alguns juntos há anos, muitas vezes com filhos, que se emocionam ao oficializarem o compromisso”, disse.

Para participar do programa, os noivos devem procurar os CRASs (Centros de Referência da Assistência Social) do município, munidos dos documentos pessoais (CIC, RG, carteira de trabalho e comprovante de residência). Podem participar do casamento comunitário os casais que somarem uma renda de até dois salários mínimos. Após a inscrição nos CRASs, os interessados são encaminhados para o subdistrito referente ao bairro que pertencem.

Cerimônia – O casamento comunitário é um ato oficial, que realiza, gratuitamente, a união de pessoas que comprovem renda de até dois salários mínimos, reforçando a garantia da isenção de despesas de cartório aos noivos, que não têm condições plenas de arcar com os custos de uma cerimônia no civil. “É um projeto de valorização das famílias”, afirma Maria Sodré. “Enaltecemos a atitude do apoio dos cartórios, como forma de incluir esses casais e suas famílias nas estatísticas nacionais”, ressalta Maria Sodré. “É importante que trabalhemos juntos na garantia da cidadania para esses cidadãos”, destacou a secretária.

Confira as próximas datas:
1º Cartório:
13/04
01/06
03/08
05/10
07/12

2º Cartório:
13/03
15/06
17/08
19/10
30/11

3º Cartório:
24/03
28/04
26/05
23/06
28/07
25/08
28/09
27/10
01/12

Serviço:

Centros de Referência de Assistência Social:
CRAS 1: Rua Marcondes Salgado, 253, fone 3610-6495

CRAS 1.1: Rua Major Francisco Gandra, s/nº, fone 3972-1084, Bonfim Paulista

CRAS 2 e CRAS 2.1: Rua Virgílio Antonio Simionato, 315 e Avelino Alves Palma, fone 3974-8005

CRAS 03: Rua André Rebouças, 1390, fone 3966-7280

CRAS 04: Rua Florinda Bordizan Sampaio, 300, fone 3975-3418

CRAS 05: Rua Oswaldo Aranha, 488, fone 3964-0819

Cartórios:
1º Cartório de Registro Civil: Rua Visconde de Inhaúma, 1315, fone 3636-3635

2º Cartório de Registro Civil: Cel. Luiz da Cunha 669, fone 3625-9358

3º Cartório de Registro Civil: Rua Paraíba, 513, fone 3625-3832
 

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Meus Amigos Poetas-João Nery Pestana

Meus amigos poetas

Prof. Valdevino Soares apresenta o escritor e poeta João Nery Pestana






Contos em palavras contadas

p/Professor Valdevino de Oliveira
Uniban/Unesp


Os contos neste livro de João Nery estruturam-se com palavras contadas: cento e cinco. Distribuídas em dez ou onze linhas. O texto, quase uma mancha na página branca, mais imagem que palavra, ou, à semelhança de imagem. Um convite para um novo leitor nem sempre com tempo e fôlego para grandes distâncias. No limite, a narrativa inteira, pequena mas inteira. Nada falta, nada sobra. Sobriedade verbal. Para essas narrativas, aplicam-se bem as técnicas do haicai, marcadas pela condensação e pelo laconismo, na tentativa de chegar à concisão e à síntese, evidenciando não mais os limites claros entre a poesia e a prosa, mediante a introdução, no conto, da técnica de construção do poema e estabelecendo a rarefação das linhas demarcatórias entre os gêneros.
São narrativas que prendem o leitor pela estrutura: criam uma expectativa, comprometem-se com o leitor e presenteiam-no com um final inesperado, uma ruptura. Daí, conto quase-silogismo, pois descreve uma situação inicial em que envolve personagem e espaço, enovela o leitor e frustra o previsto e o esperado com a intromissão de um invisível, mas perverso “mas”, que se interpõe entre a situação inicial e o desfecho. Adversidade narrativa.
João Nery é, antes de tudo, um poeta. Sua produção neste gênero é significativa e conhecida, e se deixa mostrar nessas incursões pela narrativa que se carrega de musicalidade, de imagens, de ritmo, enfim, de poesia. No invólucro de uma narrativa lacônica, travestida do poético, enseja a presença de um narrador poeta. Ruptura de gêneros? Quebra dos limites? Mescla de conto, poesia e crônica? Tudo isso. Um pedaço de vida num pedaço de tempo, em síntese necessária em que o menos é mais.
Narrativas marcadas, ainda, pela linguagem cinematográfica, indiciada nos cortes bruscos, na superposição de planos, na montagem e nas elipses, como se pode verificar nos contos “Velozcidade” e “Anúncio de Jornal”, verdadeiros mistos de poesia concreta, conto haicaico, estilo telegráfico, desmontagem e reordenação do signo lingüístico; no limite, representação futurista da encarnação da velocidade.

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Minha foto

Nasceu em Cururupu, litoral do Maranhão, onde viveu até a adolescência, quando já manifestava tendências literárias. É titular da cadeira n. 18 da Academia de Letras de Ribeirão Preto, membro efetivo da Casa do Poeta e do Escritor-RP e da Federação Brasileira de Alternativos Culturais (Febac/SP). Fundou, com a poetisa Josy Machado, a União dos Escritores Independentes (UEI), da qual é Presidente de Honra. Participou da coletânea Mil Poetas Brasileiros, do Instituto da Poesia Internacional em Porto Alegre/RS, livro que entrou para o Guiness Book — edição 1995; tem um verbete na Enciclopédia da Literatura Brasileira Contemporânea, edição 2006, publicada pela Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias. Premiado em concursos literários em todo o País, tem participação em dezenas de antologias nacionais e internacionais. Obras publicadas: VIAS (1999), REVERSO (2004) e CONTOS EM PALAVRAS CONTADAS (2009). Contato: jotanery7@hotmail.com





Suas Obras

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Visitas de Feriado-Blogueiras Unidas






Adorei este coração!

Amigas visitadas no feriado de carnaval.

Enquanto aguardo os filhotes chegarem de um churrasco na casa de um amiguinho, vou olhando os desfiles das escolas de samba e visitando as amigas blogueiras.A primeira é a amiga Cristiane da Flor de Lis, apaixonada por artesanato. Veja um de seus trabalhos. Não são lindos?

http://flordelis-artes.blogspot.com/search/label/Flores%20de%20Tecido

Ponteira Tulipa

Essas tulipas ficam ótimas como lembrancinhas, presente para a professora e até mesmo para uma amiga. Lembrando que como lembrancinhas acompanha um vaso em mdf decorado para fazer parte de sua decoração durante a festa.




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S
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Carina


E tem obra mais linda e perfeita?


http://mimosdacarina.blogspot.com/
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Jéssica do Gata no Laço, adorei este nome!
http://gatanolaco.blogspot.com/


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Tatiane


http://lojajoaninhasarts.blogspot.com
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Dora


Paula
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Aaliyahrj



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Onivid Silva


http://www.agitocampinas.com.br/site/imagens/materias/2_2.jpg



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Érica

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Anne

http://cantodasbijoux.blogspot.com


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Raquel

Reciclagem com caixa de Leite Tetra Pack


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Cristiane -Nane



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Ju Porto



http://juportogusman.blogspot.com
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Shirley Aragão 

Panos e Feltros

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Bia Klaus
É mesmo tuti encanto e magia!


Uma familia linda, muita delicadeza e carinho que contagiam  ..
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.    Drika

Dica legal para inicio de ano letivo
Como encapar cadernos.


Grande dica para as mães e mestras.
Será que ainda as chama assim? 
Mestras?
Tenho ouvido a garotada dizer: "Prô""Fessora" "Tia"!!

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Leni





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A vez da Alexia 





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Alves Artesanato
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http://alves-artesanato.blogspot.com/


  Rose

  
que belezinha, não é?


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Ana Cristina

Mas olha isto que graça!



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Denise


Sábias palavras!



Bem, queridos, vem aí o carnaval. Neste período, se Deus me permitir, pretendo descansar um pouco e fazer bastante arte, mas arte saudável: artesanato.
Desejo a todos um bom descanso, mas peço que reflitam sobre o seguinte: somos todos filhos de Deus e devemos nos comportar como tal, seja qual for a circunstância. Portanto, vamos nos divertir com prudência, descência e sobriedade, pois fomos feitos à imagem e semelhança de Deus e somos templos do Seu Espírito Santo. 
Sejamos LUZ, nestes dias de trevas!
Abraços a todos.




http://dedeartes-denise.blogspot.com/ 
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Patricia






Caos pode ser uma palavra estranha, pode dar um medinho (medão?) na garganta e pode parecer assim... hum... bagunçado, desorganizado, imprevisível e ruim... 


Bem, há quem diga que a desordem é só outra forma de ordenamento. Ó eu aqui... o/

Mas, vamos à Teoria do Caos e ao tal do Efeito Borboleta?(...)




http://gentedemassinha.blogspot.com/


Pessoalmente gosto desse texto  Teoria do Cáos e o Efeito Borboleta,e já o usei inúmeras vezes em minhas preleções, ou em aulas , ele nos faz refletir quanto a nossa responsabilidade uns com os outros.    
Me identifiquei com o uso alegre que voce faz com as palavras. Gosto muito disso; informa, fala tudo num clima descontraído. E seu trabalho é muito interessante.
      
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 Uma visita e voce entenderá!


ttp://tearpiaocupacional.blogspot.com

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A vez da "Quel"






http://ateliedemimosdaquelsfs.blogspot.com/
 Sou vidrada em Almofadas, foi depois do bordado meu primeiro trabalho artesanal.




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Este selinho é pra voce que me honrou com vossa visita neste feriado.
Ele significa além da União a Generosidade. Portanto Força Pura!





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